Gravidez – Primeiras Semanas

Eu como futura mamã tenho muita curiosidade em saber como correu a gravidez de quem me rodeia e gosto de ouvir ou ler experiências de outras pessoas a respeito disso, sendo assim e porque deve existir mais gente como eu, hoje vou contar um bocadinho do que aconteceu comigo durante os primeiros tempos de gravidez.

Lembrem-se que esta é apenas a minha experiência e a minha opinião sobre as coisas, pode não acontecer assim com todas as pessoas e claro que existe gente com opiniões muito diferentes das minhas.

Bom, para começar, eu sempre quis ser mãe. Já à algum tempo que eu desejava muito isso e só não aconteceu mais cedo porque nestas coisas temos sempre que ter em consideração a opinião do pai e o André não se sentia tão preparado quanto eu. Nunca tive problemas em pegar e interagir com bebes, inclusive na minha família sempre houve crianças a nascer e por isso sempre me vi rodeada de bebés. Além disso quando o meu irmão nasceu eu já tinha 16 anos e nessa idade já fazia tudo com ele o que foi uma grande escola.

Connosco aconteceu tudo muito rápido, em Outubro parei de tomar a pílula e no inicio de Dezembro (dia 02 de Dezembro) fiz o teste de gravidez que deu positivo. Não houve tempo para sentir a ansiedade de “estar a tentar”, :-).

Quando fiz o teste estava com o André e foi ele o primeiro a ver. Foi muito estranho olhar para aquele positivo. Ficámos os dois um bocadinho tolos. Não precisei de fazer segundos testes nem mais exames nenhuns para confirmar, eu sabia que era real, simplesmente sabia e pronto. Mas mesmo sendo algo que já estava à espera é surreal ver que está a acontecer de verdade. Todas as pessoas com quem falo dizem que não se deve contar, que devemos esperar para ter a certeza que está tudo bem e manter segredo – eu sou muito ansiosa com essas coisas, tenho necessidade de contar o que me faz bem e feliz – no dia a seguir contei logo à minha mãe e à minha irmã e depois contámos aos pais do A. e à minha cunhada.

Depois do choque inicial marquei consulta para a minha médica, que infelizmente só tinha vaga para dai a duas semanas, e eu ansiosa como sou e desesperada para ter a confirmação que estava tudo bem, vivi essas duas semanas como se fossem dois meses.

Entretanto e ainda antes da consulta fui ao hospital porque a minha língua inchou, ardia, não conseguia comer, falar ou sequer dormir com as dores. Veio a descobrir-se que estava com estomatite aftosa (acho que é isso) e segundo disseram eu estava com a imunidade baixa, ou seja as defesas do organismo tinham diminuído e dai o problema.

Tirando este problema, tive dois sintomas chatos: as dores e crescimento do peito (que já sentia ainda antes de ter feito o teste) e enjoos e vómitos com qualquer coisa que comia (o que durou semanas intermináveis).

Na primeira consulta a médica disse-nos que estava de 8 semanas, fez logo uma ecografia e mostrou-nos onde estava o nosso feijãozinho, ouvimos o coração e viemos de lá com um sorriso na cara (e com um monte de análises para fazer).

Na semana seguinte contei à família todaaaa – já disse que sou ansiosa demais para guardar felicidade?

Te 

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2 Comments Add yours

  1. Cláudia diz:

    Eu admito, não tenho nem sinto vontade de ser mãe, mas não sei o dia de amanhã.
    De qualquer maneira, é sempre giro ler estas coisas =)

    Que continue tudo a correr muitooo bem =D

    Beijocas

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  2. PINTA ROXA diz:

    Aproveita cada momento possivel, pois cada gravidez é ùnica. Eu tive quatro, todas com problemas, mas todas diferentes. Tenho duas filhas lindas, e se valeu todo o sofrimento, todos os vómitos, todas as dores, claro que sim.
    Beijinhos

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